Бонус 15 000 грн O volante André, da seleção brasileira, falou sobre a necessidade de tempo para o técnico Fernando Diniz construir um time mais competitivo. Ele destacou que todo trabalho precisa de tempo e que, na seleção, isso é mais desafiador devido ao curto período de treinamento. André ressaltou a evolução da equipe e a oportunidade de aplicar as ideias de Diniz mais efetivamente:
"Não só o trabalho do Diniz, mas acho que todo trabalho precisa de tempo para construir o time que compete bem. Aqui na seleção não é diferente. Aqui é um pouco mais difícil pelo tempo de treinamento, pelos dias, acaba sendo um processo mais lento, é natural. Mas, hoje no futebol, se cobra muito resultado. Estamos tentando pegar todas as ideias e colocar em prática o mais rápido possível. Nós evoluímos nesse jogo, tivemos chance de matar a partida, mas levamos dois gols em três minutos. Na partida em si, estivemos na frente e poderíamos ter matado o jogo", afirmou.
O jogador afirmou que Diniz está mostrando mais sua abordagem nesta terceira convocação e desmentiu a ideia de que o treinador não se importa com resultados, enfatizando que Diniz é "obcecado pela vitória" e busca fazer a equipe jogar bem. Ele também comentou sobre a pressão nos resultados e a expectativa para o clássico contra a Argentina, destacando que a seleção brasileira entra mais pressionada devido aos resultados recentes:
Leia também: BOMBA: Gabriel Jesus pode ser o substituto de Vini Jr na partida da Seleção contra a Argentina"O Diniz nessa convocação, por estar sendo a terceira, está colocando mais em prática o jeito dele. Falei na primeira coletiva que ele ainda estava se soltando, agora ele está mostrando mais a cara dele. Ele é obcecado pela vitória, muita gente fala que ele não liga para resultado, mas ele é obcecado pela vitória. Ele tenta fazer o time jogar bem. Se o time está bem encaixado fica mais próximo da vitória. Por se tratar de um clássico tem um peso maior. Mas, como eu falei antes, estamos no processo. Vamos entrar de igual para igual. Nossa seleção tem os melhores do mundo, não tem por que trazer esse peso para nós. Que a torcida possa comparecer, nos apoiar, estar os 90 minutos do nosso lado. Sabemos que é um momento de adaptação, o torcedor fica chateado, nós aqui também. Todo mundo ficou triste depois do jogo com a Colômbia. Não tem como, é trabalhar firme, competir, trazer o torcedor para o nosso lado e ficarmos com a vitória", admitiu.
Ao ser questionado sobre se trocaria uma atuação consistente por uma vitória contra a Argentina para aliviar a pressão, André reforçou que a equipe sempre entra para vencer, buscando também jogar bem. Ele destacou a importância da paciência e do tempo para a evolução da equipe no estilo de jogo proposto por Diniz:
"Acho que a seleção vai sempre entrar para ganhar, é óbvio, e tentar jogar bem. Ninguém entra em campo para jogar mal. É um estilo diferente, requer tempo, paciência, todo mundo tem que melhorar, estamos vendo uma evolução. Acho que é ter paciência e esperar o tempo. Acho que não só na seleção, mas no geral, o time que está lá embaixo entra mais pressionado. Precisa da vitória, precisa pontuar. É algo histórico, é um superclássico, não tem favorito. Vamos competir muito, isso é o principal. Fazer o que estamos treinando, tentar colocar em prática. Melhorar a marcação e o ataque, independentemente da partida. Pelo o que eu conheço do Diniz, vamos entrar para marcar alto e atacar. Fazer o nosso jogo", resumiu.
A seleção brasileira enfrenta a Argentina na terça-feira (21), em um clássico válido pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026. O Brasil está atualmente na 5ª posição, com sete pontos, enquanto a Argentina lidera com 12 pontos.
