Na última quarta-feira (2), as autoridades espanholas finalizaram as investigações e acusaram Daniel Alves de agressão sexual. O crime teria ocorrido no final de dezembro de 2022, em uma boate em Barcelona, contra uma mulher de 23 anos. Ele continua negando, dizendo que a relação foi consensual.
Agora, o lateral-direito vira oficialmente um réu no caso, que deverá ir para julgamento até o final deste ano. Enquanto aguarda seu destino, ele seguirá preso no Centro Penitenciário Brians 2, nos arredores da capital da Catalunha.
Seu representante legal, Cristóbal Martell, alegou que Daniel não irá recorrer da decisão. Segundo a lei, o acusado tem o direito de recorrer após o fim das investigações no período anterior ao julgamento.
"Ele está contrariado e não concorda com as conclusões, mas manifestou à juíza que não recorrerá por seu desejo de agilizar o processo", disse o advogado aos jornalistas presentes.
Isto porque todas as tentativas de tirar Daniel da cadeia foram negadas pela Justiça da Espanha. Ele tentou responder em liberdade provisória em algumas oportunidades, todas negadas pela juíza do caso, que teme uma fuga para o Brasil.
Nas conclusões das investigações antecedentes ao julgamento, a juíza que está encarregada do caso disse que as contradições apresentadas por Daniel Alves em relação ao que ocorreu na boate dão "indícios racionais suficientes" de suspeitas.
Daniel Alves segue preso de maneira preventiva desde janeiro, quando se contradisse em depoimento à polícia pela segunda vez. Ele não tem direito a fiança.
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