Preso desde o dia 20 de janeiro, após ser acusado de agressão sexual a uma jovem de 23 anos na cidade de Barcelona, o lateral Daniel Alves voltou a ser tema dos bastidores do São Paulo. O jogador, de 40 anos, teve uma polêmica passagem pelo clube entre 2019 e 2021, saindo de forma conturbada após cobrar valores em aberto.
Na época, Daniel Alves se recusou a voltar ao Tricolor depois das Olimpíadas de Tóquio até que o valor milionário não fosse acertado. Suas declarações não foram bem recebidas, e alguns dias depois, a diretoria chegou a um acordo com o staff do atleta para rescindir o contrato. Nesse acordo, o São Paulo se comprometeu a pagar R$ 24 milhões ao lateral.
Desde então, o clube tem destinado R$ 400 mil mensais de sua folha salarial para o jogador. Surgiu um boato nas redes sociais, porém, alegando que o pagamento teria sido suspenso após a prisão de Daniel Alves na Espanha. Segundo a notícia, o São Paulo teria encontrado uma saída jurídica para encerrar o acordo firmado em setembro de 2021.
Entretanto, de acordo com informações do jornalista Alexandre Zanquetta, do portal Blog do São Paulo, os pagamentos não foram suspensos mesmo após a prisão de Daniel Alves. Como o acordo foi firmado muito antes do suposto crime cometido pelo lateral, o São Paulo não teria possibilidade de encerrar os pagamentos de forma deliberada.
Após mais de seis meses detido no Centro Penitenciário de Brians II, nos arredores de Barcelona, na Espanha, Daniel Alves teve novidades em seu caso nesta segunda-feira (31). Segundo o portal GE.com, a Justiça da Catalunha confirmou que encerrou a investigação sobre a denúncia contra o jogador.
Ainda sem data marcada para o julgamento, Daniel Alves será informado pela juíza Concepción Cantón que será julgado por agressão sexual a uma jovem de 23 anos. Além disso, a Justiça impôs ao brasileiro o pagamento de € 150 mil (R$ 783 mil) à vítima caso seja condenado pelo crime.
